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Nanotecnologia: entenda como aplicar essa tendência no setor têxtil

A tecnologia de nanopartículas tem influenciado diversas áreas do conhecimento, trazendo novas funcionalidades, ferramentas, propriedades, entre outros benefícios. A indústria dos tecidos não ficou de fora e abriu as portas para a inserção da nanotecnologia têxtil, que oferece inúmeras inovações na produção de itens do setor de vestuário, cama, mesa e banho.

O emprego desse tipo de tecnologia promete uma revolução na relação do consumidor com essas novas peças, além de uma ressignificação de todos esses elementos no seu dia a dia. Por essa razão, não podíamos deixar de fazer um post para falarmos especialmente dela.

Tem interesse em entender mais sobre a atuação da nanotecnologia no segmento têxtil? Então continue acompanhando este post e se inteire sobre os tecidos inteligentes!

 

Onde a nanotecnologia têxtil tem sido aplicada?

 

Desde que os cientistas e estudantes descobriram a possibilidade de aprimoração ou produção de tecidos com funcionalidades diferentes e que oferecem vantagens avançadas, em relação aos têxteis comuns, a nanotecnologia vem sendo cada vez mais requisitada na fabricação dos fios.

Com ela, é possível manipular os componentes estruturais básicos, diretamente no caráter molecular, possibilitando a sua alteração ou adaptação, a fim de atender as diversas funções e necessidades do cotidiano. A partir disso, a utilidade da tecnologia na confecção de produtos como roupas, toalhas, lençóis, acessórios, entre muitos outros, tornou-se indispensável quando o assunto é inovação no mercado.

Confira, a seguir, alguns produtos que foram desenvolvidos por meio do uso da tecnologia de nanopartículas!

 

Tecidos inteligentes

 

Pode-se chamar de tecidos inteligentes aqueles que receberam um incremento em sua estrutura molecular. Por exemplo, recentemente, foram desenvolvidas peças de roupas — como calças e casacos — que têm função repelente, impedindo que mosquitos e demais insetos entrem em contato direto com a pele.

Isso ocorre por meio da encapsulação de inseticidas nas fibras da roupa. Como o algodão é um material que tem alta compatibilidade com esses produtos, ele costuma ser o mais usado nessas tarefas.

Outra vantagem é que esses ativos permanecem mesmo após a lavagem. Além disso, esse tipo de tecnologia é útil para a prevenção de doenças transmitidas por meio de insetos, como o Aedes aegypti, sendo o caso da dengue, chikungunya, zika ou malária, tornando-se um ótimo investimento para pessoas que estão em regiões com alto índice de animais como esses, como as litorâneas.

 

Retardantes de chamas

 

A nanotecnologia também pode atuar na prevenção ao incêndio de roupas. Ao alterar a estrutura dos fios, é possível deixá-los pouco sensíveis à combustão, atrasando o processo que faz com que entrem em chamas.

Esse tipo de funcionalidade é extremamente favorável às profissões que têm contato direto com ambientes insalubres. Por isso, ela vem sendo altamente aplicada em EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) como os uniformes de bombeiros, jalecos, entre outros.

 

Bactericidas

 

Assim como tem sido possível desenvolver itens que previnem a proliferação de doenças transmitidas por agentes como os mosquitos, também é praticável realizar a profilaxia de doenças causadas por microrganismos, como as bactérias e fungos.

Com propriedades antimicrobianas, partículas a base de zinco podem se integrar às ligações naturais dos fios de um tecido, controlando a reprodução de bactérias ou fungos. Além de evitar a aquisição de doenças, essa tecnologia também ajuda no controle do odor causado por esses seres.

Por esse motivo, uma boa aplicação é em uniformes de trabalho físico pesado, no qual o profissional fica exposto a ambientes ricos em micróbios ou com muita umidade e calor. Assim como os tecidos antichamas, esse item pode ser usado como um EPI.

 

Materiais frescos

 

A função das nanopartículas nesses materiais é aumentar a sensação de frescor do usuário, tornando mais agradável o toque e a troca de ar com o ambiente. Para isso, os materiais do tecido sofrem uma espécie de microencapsulação, onde o elemento tem a fase trocada, agindo como mini termostatos.

Sendo assim, a mudança de estado físico faz com que o armazenamento ou liberação de calor se adapte à temperatura corporal da pessoa, deixando-a muito mais confortável com o item que está vestindo.

O desenvolvimento de roupas com essa tecnologia é muito requisitada em regiões e estações que recebem temperaturas mais altas, permitindo que o usuário sinta menos calor, mesmo que o dia esteja muito quente.

 

Peças com proteção UV

 

Além da criação de peças que mantêm o frescor, existem aquelas que protegem o indivíduo das agressões dos raios UV. A tecnologia aplicada atua criando uma espécie de barreira, que controla a irradiação desses raios, evitando queimaduras na pele e doenças mais graves, como o câncer.

Esses itens prometem revolucionar a segurança das profissões que têm contato longo e direto com a luz solar. Nada impede a combinação dela com outras tecnologias, como as que aumentam a sensação de frescor e as que reduzem a absorção de suor, evitando o acúmulo de microrganismos.

 

Como aplicar a nanotecnologia no setor têxtil?

 

O que, geralmente, ocorre na aplicação da tecnologia no segmento têxtil é a fusão de elementos nanoeletrônicos nos materiais comuns dos tecidos. A alteração da estrutura química — e, em alguns casos, o estado físico — acaba por atribuir uma nova função a eles.

No entanto, esses produtos ainda são pouco desenvolvidos na maioria dos países. Afinal, o foco dessa tecnologia ainda se concentra nos países com alto índice de desenvolvimento científico, como em algumas regiões da Europa.

Uma das grandes razões para isso acontecer é o alto custo, tanto nos testes quanto na produção. Dessa maneira, esse negócio ainda não recebe muito incentivo, pois a taxa de retorno do investimento permanece alta. No Brasil, ainda se aguarda o desenvolvimento econômico do país para que essa tecnologia se torne uma realidade na cadeia têxtil.

Ainda que demore para ser desenvolvida em território nacional, a nanotecnologia têxtil se torna uma forte tendência e promete revolucionar esse setor. Por isso, uma ótima aposta para investimentos a médio ou longo prazo é esse tipo de ferramenta, a fim de inovar nos produtos e conquistar um diferencial nesse mercado competitivo.

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Fonte: FCEM